Tuesday, August 15, 2006

COMO AFUNDAR O RESTO


O país está a sofrer de inquietude a todos os níveis. Ora,digo eu! A Justiça está num caos! Todo o mundo está de acordo. Que faz o governo? Penaliza os juízes. Corta-lhes um mês de férias dizendo que os magistrados gozavam não de um mês mas de dois. Coisa que ainda está por provar e por provar ficam os efeitos positivos de tal medida. Faltam efectivos à Polícia de Segurança Pública para se poder debelar o crime violento que está quase incontrolável. Alguns polícias já foram assassinados em serviço. O Presidente do Sindicato da Polícia pronuncia-se. Que lhe acontece? Leva com um processo às costas. Fica a aguardar recurso de uma decisão que o “transporta” de imediato para a reforma compulsiva. Os alunos batem nos professores. Não estudam e não deixam que se leve os programas até ao fim. Que medidas toma o Governo? Corre com os professores dos sindicatos, impede-lhes a progressão na carreira e obriga-os a estarem nas escolas de braços cruzados quais utentes dos serviços prisionais. Os Ministérios estão transformados numa máquina que emperra por desajustada às solicitações do progresso. Que faz o Governo? Penaliza os mal pagos funcionários, obrigando-os a trabalhar até aos setenta anos. E não contente com as drásticas medidas ainda lhes retira direitos adquiridos. Morrem seis mil portugueses nas estradas todos os anos. Medidas? Implanta-se o combóio de alta velocidade em direcção ao centro da Europa. Ardem milhares de hectares todos os anos! Soluções? Compram-se três submarinos a custos incomportáveis. Esta está mal metida! Mas deixa estar. Quando se fala mal não se pode desaproveitar nada... Os Açores “vivem” da importância da sua Área Económica Exclusiva (cerca de um milhão de quilómetros quadrados). Que fez o Governo à nossa riqueza? Diminui-a para metade, pois trocou-a por escassos balões de oxigénio a fornecer pela União Europeia. E nós? A chupar caranguejos, porque as lapas já estão proibídas para os açorianos. Governar é uma arte muito difícil. Assim, também eu governava e nem precisava de sair de casa porque utilizava o correio electrónico para questionar o fugitivo António Guterres acerca de como afundar o resto?
manuelmelobento
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