Friday, August 11, 2006

MULHERES


MULHERES NA POLÍTICA POR DECRETO-LEI

Sempre tive esperança que as mulheres para além de poderem parir pudessem ir na moda da paridade com os homens em tudo. Com a aprovação pelo Presidente da República da lei que “obriga” os partidos a incluírem uma determinada percentagem de mulheres nas suas listas, o primeiro passo está dado para outros voos. Com a tendência dos políticos a tornarem o possível no impossível estou aqui estou a adivinhar o seguinte: pai, mãe e filhas serão a futura classe dominante. O que iremos ver nada será de estranhar. A natureza humana não engana, é feita de truques. E os portugueses que há quase novecentos anos sobrevivem de expedientes irão tornar tão ou mais ridícula uma lei que obriga indirectamente as mulheres a participarem fisicamente nas listas e no campus da retórica. Mais, segundo a lei, as mulheres não podem ser colocadas na casa da folha. Têm de intercalar com os homens. A política é porca no sentido ético do termo. As mulheres não fazem falta na pocilga! As mulheres fazem falta para trazerem para a política uma maneira de ser que é a sua não experiência nas trapalhices tão ao hábito do homem. Vão ser obrigadas a ir fazer política? Claro! Por isso é que eu digo que elas se irão juntar aos homens para se organizarem numa nova aristocracia devido às condicionantes económicas. É típico da procriação, da apetência sexual e da economia. Há anos atrás as mulheres não estavam proibidas de estudarem no secundário. Todavia, elas não prosseguiam nos estudos. Um dia o mercado precisou delas e ei-las a formarem-se e a ocuparem os lugares sem qualquer cerimónia. Ocuparam o lugar a que tinham direito e não só. Demonstraram capacidade teórica e técnica. Ainda hoje uma grande parte de actividades estão vedadas a elas numa prova de um machismo imbecil. Na religião, por exemplo, durante muito tempo eram elas o receptáculo das interpretações das falas dos homens com Deus. Embora se mantenha uma certa política de entraves algumas já pensam ir até ao pelouro máximo, isto é, ao papado. E ainda bem, que é para ajudarem a desmascarar o mito do Deus Macho e de falo espigado, copulador de virgens e de raparigas ingénuas. O que levou os políticos a terem de incluir as mulheres à força nada tem a ver com a sua consciência humanista, que não a têm. Esta mudança tem a ver com o peso que neste momento elas atingiram no conhecimento e reflexão. Saber é poder mudar também a sociedade. E ainda bem. Uma coisa posso afirmar cientifica e biologicamente: quando o exército for composto por maioria de mulheres nunca mais haverá violações... sim, são essas que pensais! Não podem! Há, esquecia-me daquela soldada americana que martirizou os prisioneiros iraquianos. Retiro tudo o que escrevi, embora não apague. Senão não publicava nada hoje. Elas são iguais em quase tudo! As diferenças é que as tornam um pouco melhor.
manuelmelobento
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