Monday, September 04, 2006

"TOMARA EU SER ESPANHOL”

Com a tomada de posição do eng. Sócrates em relação ao Partido Socialista, tudo leva a crer que o PS se venha a transformar numa nova ANP. Isto é, Acção Nacional Popular que tinha como chefe e condutor da política nacional portuguesa um só homem: Marcelo Caetano. Com o Presidente em Belém a dizer que sim e que sim ao chefe do governo (só falta o padre Felicidade Alves para a missinha oficial nos Jerónimos aos domingos e dias santificados), a diferença está na Guerra Colonial que foi desviada para o Mundo inteiro. “Nem mais um soldado para o Mundo!”, deverá gritar (ou grita) a oposição em mercados e feiras transformados em analogias do passado. Ressalvando as acções do PCP que procura transformar-se na única oposição credível sem o conseguir, porque limitada por um povo que não evolui a não ser na Fé ao Senhor, Portugal está na mesma. O pior é que ninguém tem culpa. É de realçar a peregrinação do Bloco de Esquerda, que num acto de rara inspiração “godofrediana” resolveu percorrer o país com ladaínhas e cânticos salvíficos à laia de sector secundário despedido mas com os custos de sobrevivência cobertos pela Segurança Social. Não comparando parece estarmos a ver a Convenção Democrática em Aveiro daquele tempo... As grandes centrais sindicais com o dinheiro do Estado vão fazendo um papel já gasto. É olhar-se para os mesmos saca-de-aparas que as dirigem há mais de trinta anos e com a mesma conversa de sempre. Quem os vê de fora até pode jurar que são avençados pelo Estado. Está tudo concertado para que as vozes que destoam tenham o seu tempo de actuação sem sobreposição. É que nas barbas destes eternos defensores dos desprotegidos, Portugal está metamorfoseado. Pergunta-se, então, para que servem se não conseguem levar a água ao seu moínho? Serão as vozes da consciência há muito reprimidas e que gostam de o ser, só e apenas ser?
NOTA FINAL:
O título destas desordenadas palavras foi colhido logo de manhã na SIC/Notícias, às 11h e 46m, no programa “Opinião Pública” de 4 de Setembro. Disse-o o senhor Joaquim Ferreira, português e telefonista, como desabafo sentido contra aquilo que ele julga ser a caristia da vida com que o embrulharam e o enganaram. Nunca ouvi nada parecido cá pelos Açores. O que não seria se um ilhéu o tivesse proferido em algum órgão de comunicação social, mesmo da privada? Traição, talvez não!
manuelmelobento
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1 Comments:

Blogger João Pacheco de Melo said...

Mal por mal, antes Inglês. "Bifes" bananas, porque não conseguiram "conquistar" os Açores no fim da centuria de 500.
No mínimo, estariamos aqui tipo "Bermudas"!

(faltam "smiles" nesta caixa de comentários)

Abraço

1:15 AM  

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