MAIS UM CONTRIBUTO DA DRª. FERNANDA MENDES (*)
FRANCESES
Antigos invasores de Portugal no século XIX, onde praticaram toda a espécie de crimes. Entre estes contam-se a profanação dos nossos cemitérios, o roubo, pilhagem, e a violação de mulheres. Que eu saiba (e a História di-lo) os portugueses nunca invadiram a França nem fizeram o mesmo que estes nos fizeram. Estava na hora de lhes “tratarmos” da saúde. Não calhou. O que de facto é uma tristeza. Não faço comentários desportivos, porque não sei. Só sei gritar e chamar nomes ao árbitro. Não tenho a calma suficiente para ver um jogo. Gostava de termos humilhado a França como fizemos à Inglaterra. Era uma espécie de vingança para fazermos contas com o passado. Depois de uma derrota há que retemperar forças. Estou a referir-me às minhas. Tenho o corpo dorido e não sei porquê. Ligam-me algumas coisas a Portugal, das quais por mais que as queira pôr para trás das costas não consigo. Acontece, porém, que os nossos elos sentimentais não podem fazer esquecer a vivência destas gentes que anda à nora sem objectivos que ultrapassem os desejos instintivos imediatos. A dura realidade cai-nos do céu de momento a momento. Ainda há pouco assisti a uma compra de um turista (uma das nossas apostas) estrangeiro no minimercado do canto em cima da minha rua. Retirou de um cacho de bananas duas delas, pediu para pesar e posteriormente pagou-as. Quando estive em França, terra que vive “também” do turismo, apercebi-me que eles são uns malcriados para com os que os visitam. A vida é caríssima em Paris. Quem comprasse duas bananas, na terra dos especialistas do sexo oral, de certo ouviria das boas. Esta derrota afectou-me. Todos os dias arranjo uma desculpa para não escrever coisas discretas... Pára!, pára! A Drª. Fernanda Mendes (sexóloga) está a falar na RTP/Açores. Que se lixe a taça. Vamos ouvir. Em 1878 já havia preservativo de borracha. Em França, claro! “As mãos devem ser sempre lavadas.” Entre nós vai ser difícil. Repita sempre doutora que há muita malta que julga não ser tão necessária assim. Lavai-vos uns aos outros! Estou a cem por cento com : "a finalidade de praticar sexo é dar e receber prazer". O dr. Melo Mota, seu convidado, explicou as várias doenças provenientes da falta de higiene. Ouvi irmãs!!! Daqui, pergunto à doutora: os vírus reproduzem-se tendo relações uns com os outros? Perdoe a brincadeira. Este programa já devia ter acontecido há muito mais tempo. Nós ainda estamos muito atrasados em relação ao comportamento sexual. Cada vez me convenço mais que o sexo sem higiene é uma infracção passível de autuação. Conheço alguns espécimenes (dos nossos) que nem mesmo depois de casados tiveram ainda ocasião de ver a nu o cônjuge nas partes. E já estão casados faz décadas. Conheço alguns que nunca viram um clitóris. Eu por acaso conheço porque perguntei, isto é, quem tem boca vai a Roma. O sexo foi durante muitos anos considerado um grave pecado que levava as almas ao Inferno. Houve tempos idos que quando me estava a vir, isto é, a ter orgasmo, me ponha a fugir com medo que o Belzebu me aparecesse. Onde foram os padres das nossas paróquias recolher estas informações para as meter nas cabeças dos rapazes e das raparigas? Será que o sexo como pecado só tem lugar nas ditaduras? Daqui se pode retirar a seguinte conclusão: os padres são agentes das ditaduras. O que é que ganham as ditaduras proibindo o sexo? E as democracias? Cada vez mais me convenço que o sexo é um acto político. Só assim se justifica as perseguições que lhe movem...
(*) - A coragem desta mulher é de realçar.
manuelmelobento
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