FICA FEIO ROER AS UNHAS
NÃO SIGAM O CONSELHO DO DR. CARLOS CÉSAR! EU EMPRESTO UM CORTA-UNHAS. PERDÃO, ALUGO...
Quando em 1985 concorri como cabeça-de-lista por um partido democrata-cristão, com pouca implantação na Região, soube por portas travessas que houve quem do PPD/PSD tivesse dito: “E, se o Mélito ganha as eleições?” Depois, riram-se muito em delírio como perdidos da cabeça. Vieram a perdê-la mais tarde... Hoje, sem cérebro (perderam-no primeiro do que a cabeça), oferecem ao seu eleitorado motivo de pena e a seguir de riso auto-didáctico. Ninguém os tinha ensinado a rir de si próprios nas derrotas... Como as coisas estão a caminhar contra o PSD não me admira muito, que se eu ainda estiver vivo, me hei-de rir quando perguntar a algum socialista amigo (por acaso ainda os tenho): e se o Costa Neves ganhar? Neste momento, estou efectivamente a rir. Não do PSD. Mas da minha figura caricata a tentar desviar a intenção do voto, naquela época. O PSD encontra-se na mesma situação. Só que existe uma pequena diferença: as propostas e as críticas que eu mandei para o ar, difundidas pelos jornalistas de serviço à Região, tinham substância, apesar de terem sido ridicularizadas. Muitas delas aí estão para açoriano ver. Foram realizadas pelos executivos e votadas em consciência na boca das urnas. Nunca critiquei o poder por aquilo que ele fazia, mas pelo que ele não tinha coragem para realizar. Os socialistas deram continuidade ao projecto social-democrata. Porém, e isso tem de se dizer (embora me custe), o dr. César rodeou-se de pessoas mais competentes. Não tinha outra solução. Pois os exemplos da era do dr. Mota Amaral primaram pelo arregimentar de raposas desdentadas das sacristias. Não mordiam. Era cada anedota que era ridicularizada à surdina até por elementos mais capazes de entre os social-democratas que vegetavam na margem do poder. Essas raposas eram companheiros fiéis de Mota Amaral, daí a sua projecção política. Só salivavam. Hoje, utilizando dentuça postiça – de que nada lhes serve – fazem contas à sua desastrada falência. Falência económica, diga-se. Este texto está grande como a merda. Estou armado em escritor. Que se há-de fazer? Bem. Disse o Presidente do Governo Regional que a oposição rói as unhas por causa do sucesso da sua gestão. Não é mentira, não senhor! Daí o meu contributo com esta “crónica” para o bem estar das unhas dos que já estão sem dentes. Lima e tesoura acompanham o aluguer, em moldes de “leasing”.
manuelmelobento
3 Comments:
Bem caçada, sim senhor.
Melhor ficaria com um ou dois exemplos das "tuas propostas", então ridicularizadas, mas entretanto por outros adoptadas!
He pá.
Acerta-me este relógio; são 8:10 (da manhã).
Madrugador, mas não tanto!
;)
A oposição roi as unhas não só porque o governo até se tem portado bem, mas também porque eles próprios não sabem muito bem o que fazer. Uma oposição que se preze ou despreze, mesmo que a coisa não desse em nada, tinha feito muito mais barulho às custas do transporte maritimo aproveitando o facto do barco Ilha Azul ter ficado parado semanas.
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