Saturday, October 21, 2006

O general Sileno volta hoje ao nosso blogue para mais "dissertações" televisivas.

Senhor general, o que cozinhou para hoje? Depois se verá. Espere para mais logo.
Minutos depois...

Senhor general, e daí para cá? Quando liguei a RTP/Açores, era aí pelas Trindades ou pouca chuva, ouvi a voz do Pedro Moura e logo em seguida comecei a perceber uma festinha do tipo “O Padrinho I”. Mas logo vi que era uma das muitas cenas religiosas açorianas. O sacerdote mandava-nos em paz. Mais paz para cima de nós? Não, senhor padre. Vamos exportar a paz para as zonas de guerra e com isto vamos equilibrar a nossa balança sentimental. Mal o padre se despediu e após um pequeníssimo intervalo sem comerciais vejo-me a assistir a uma entrevista com um senhor que já foi mais novo. Augusto Ataíde. Um ricaço. Ainda bem que ainda os há entre nós. Augusto Ataíde era filho de Augusto Ataíde e, segundo o mesmo entrevistado, neto de Luís Bernardo que tem um busto nos jardins do Museu Carlos Machado onde corre uma exposição de Picasso e outros (não menos importantes). Augusto Ataíde, segundo o entrevistador é um escritor. Até agora escreveu um só livro. E ainda por cima escreveu acerca dele mesmo e para os netinhos. Quando ele escrever mais alguma história para a família corre o risco de apanhar com um Prémio Camões ou até mais alto. Diz o entrevistador que Augusto A. era um democrata. Aí, ponho-me de pé e faço a minha continência: a continência dos militares. Mais coisas senhor general? É um homem muito fino. Alta Finança, Alta Burguesia! Intervalo, senhor general. Vamos descansar. O livro a que se sujeita vir a ser premiado chama-se “O Percurso Solitário”. Tomai nota! Teve a coragem de ter pertencido ao Movimento Separatista Açoriano e ainda por cima o declarou. Bem, se ele toma conta disto, acabaríamos por ver reposta a moral antiga, o poder da Patrística e as criaditas de fora da cidade a invadirem este velho burgo para servirem como escravas do trabalho e do sexo (perderíamos as queridas brasileiras) nas casas dos pequenos, médios e altos burgueses. Mal pagas e muito bem comidas, valha-nos a verdade. Os homens a falarem com os senhores de chapéu na mão. Oh tradição, onde páras? Tomo nota do nome do entrevistador: Joel Neto. Espero ansioso para ver o próximo trabalho. Mudo de canal para fazer mais um intervalo. Tenho falta de publicidade. Pinto da Costa está na RTP 1. Reclama contra os impostos que vão de futuro apanhar os trocos dos jogadores da bola. Volto à RTP/Açores. Ninguém quer pagar impostos, senhor general? Ora bolas! Estamos na Ilha Terceira. Fico contente. É daqui que vai surgir o novo chefe do governo indígena. O senhor acha? Este taxista da Terceira tem mais tempo de antena do que o senhor doutor Carlos Costa Neves. São os sapadores políticos que já estão no terreno. O senhor general acha isso? Não pode ser senão uma nova estratégia. Eu o digo! Não sou eu que o vou contrariar, senhor general. Senhor general, onde é que viu a luz pela primeira vez ? Nos Açores inteiros. Então o senhor não se importa de ver um terceirense a dirigir os Açores? Claro que não! E tudo se conjuga para que os dois da Terceira (Sérgio e Carlos) venham a disputar no futuro o ceptro. Senhor general, vamos ficar por aqui. Se houver mais alguma coisa de registo voltaremos. Certamente, entretanto, vou descansar. Como sempre...
O senhor general Sileno é um heterónimo.
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