Thursday, October 26, 2006

O GENERAL SILENO ASSERTA HOJE SOBRE :
"Moda Açores - 2006" e "Atlântida". Coisas da RTP/Açores.

General Sileno, vejo que está muito bem disposto. Até tem a boca aberta. Será que vai para a guerra? Não!, é que assisti à “Moda Açores 2006” e confesso que gostei. Lindas moças! Posso até dizer-lhe que elas até estão bastante gordinhas, isto, se compararmos com aqueles cabidos estrangeiros que na cama se devem confundir com uma prisão para o cabelo. O general só reparou na carne! Esqueceu a roupagem? Se quer que lhe diga foi isso mesmo. Neste caso a asserção fica-se pela cobiça? E que cobiça, meu caro! A moda é um fenómeno que eu não compreendo lá muito bem. Elas andam de um lado para o outro e sempre com vestidos diferentes. Onde é que vão buscar tantos vestidos? É uma indústria muito rendosa e serve vários sectores. E isso é bom para a malta. Vamos até à “Atlândida”? Gosto do programa do Sidónio. Ele põe os açorianos a falarem uns com os outros, mesmo que estejam longe. E isso toca-me muito de perto. Metade da minha gente está por esse mundo fora perdida de saudades. É uma dor que nunca me deixa. O general quer um lenço? Nada disso! Isto já passa! Bom, fiquemos por aqui. Vejo que hoje é um mau dia para o fazer falar. Antes de fechar esta edição tenho alguma coisa para dizer. Então, diga! As minhas últimas asserções têm levado a que muitas pessoas me escrevam cartas anónimas a desancar-me. Chamam-me nomes por dizer o que penso. Que raio de democracia é esta em que uma pessoa já não pode dizer o que pensa? Parece que estamos a viver na democracia do Professor Salazar. O Salazar não era democrata, general! Então, se ele não era democrata por que razão estão a copiá-lo? O quê? Olhe, um secretário de Estado do engenheiro Sócrates (um tal Castro) até disse que o povo é que era o culpado pela subida dos preços. Até parece um ministro do Salazar que disse que o povo não precisava de ir para além dos estudos que ultrapassassem os da terceira classe da primária. O general, hoje, está de facto sem veia. Até parece que lhe aconteceu algo de grave. Vou confessar-lhe uma coisa. Quando eu era um rapaz aí de uns vinte e um anos namorei uma moça com catorze anos e chegamos a fazer umas brincadeiras de pouca vergonha. Disseram-me que o abuso sexual de menores era crime. E como andam à caça dos desavergonhados eu tenho tido tremuras. Veja-me isto. Só os menores é que se podem comer uns aos outros e ainda por cima os professores dão-lhes preservativos para eles se consolarem. Parece que me vou esconder. Não quero ser preso! Tenha calma general, o seu crime já prescreveu! Naquele tempo... até Santo Agostinho papou uma rapariga com treze anos. E acha que lhe aconteceu alguma coisa? Não, o crime dele também prescreveu. Oh, ainda bem! Estou mais descansado! E se a minha antiga namorada apresentar queixa? Aí é que vai ser o bom e o bonito. Que idade tem ela? Cinquenta e dois. Acho que não vai dar em nada... Deus o ouça, bom amigo. Santo Agostinho, homessa... não esperava. .
O general Sileno é um heterónimo.
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